terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Conseguir Sem Você

Este é o começo do meu maior medo
Estou arrumando tudo, saindo daqui
Mas então você me liga e pede que eu não vá
Que fui eu quem colocou o rock e roll
Em sua vida

Este é o começo do um novo dia
Eu nunca gostei mesmo dessa cidade
Eu preciso dessa cidade como preciso da chuva
Eu sei que em algum lugar há um trem indo para o norte.

oh-oo-oh Eu Conseguirei sem você
E apesar de meu corpo estar deitado aqui
É minha boca que deve estar mentindo

Este é o começo da minha queda do paraíso
Minha auto-estima já esteve melhor
Mas você sabe que eu nunca a desperdicei
EU vou manter está memória no mapa que tracei
De volta pra casa

Meu amigos saem mas eu tenho ficado.
Eu sei que deveria ir mas era assim era o certo.
Eu nunca quis provar o sabor do Gin.
Eu ainda não sei, oh, mas tem sido bom.

oh-oo-oh Eu vou conseguir sem você.
Na minha vida
oh-oo-oh Eu vou conseguir sem você.
E apesar de meu corpo estar deitado aqui
É minha boca que deve estar mentindo

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A morte de cada dia

Num artigo muito interessante, Paulo Angelim, que é arquiteto, pós-graduado em Marketing, dizia mais ou menos o seguinte: "Nós estamos acostumados a ligar a palavra morte apenas à ausência de vida e isso é um erro”. Existem outros tipos de morte e precisamos morrer todo dia. A morte nada mais é do que uma passagem, uma transformação. Não existe planta sem a morte da semente, não existe embrião sem a morte do óvulo e do esperma, não existe borboleta sem a morte da lagarta, isso é óbvio! A morte nada mais é do que o ponto de partida para o início de algo novo. "É a fronteira entre o passado e o futuro..." Se você quer ser um bom universitário, mate dentro de você o secundarista aéreo que acha que ainda tem muito tempo pela frente. Quer ser um bom profissional? Então mate dentro de você o universitário descomprometido que acha que a vida se resume a estudar só o suficiente para fazer as provas. Quer ter um bom relacionamento? Então mate, dentro de você, os jovens inseguros, ciumentos, críticos, exigentes, imaturos, egoístas ou o solteiro solto que pensa poder fazer planos sozinho, sem ter que dividir espaços, projetos e tempo com mais ninguém. Quer ter boas amizades? Então mate dentro de si a pessoa insatisfeita ou descompromissada, que só pensa em si mesmo. Mate a vontade de tentar manipular as pessoas de acordo com a sua conveniência. Respeite seus amigos, colegas de trabalho, vizinhos.Enfim, todo processo de evolução exige que matemos o nosso "eu" passado, inferior. E qual o risco de não agirmos assim? O risco está em tentarmos ser duas pessoas ao mesmo tempo, perdendo o nosso foco, comprometendo essa produtividade, e, por fim, prejudicando nosso sucesso. Muitas pessoas não evoluem porque ficam se agarrando ao que eram, não se projetam para o que serão ou desejam ser. Elas querem a nova etapa, sem abrir mão da forma como pensavam ou como agiam. Acabam se transformando em projetos acabados, híbridos, adultos infantilizados. Podemos até agir, às vezes, como meninos, de tal forma que não matemos as virtudes de criança que também são necessários a nós, adultos, como: brincadeira, sorriso fácil, vitalidade, criatividade, tolerância etc. Mas se quisermos ser adultos, devemos necessariamente matar atitudes infantis para passarmos a agir como ADULTOS. Quer ser alguém (líder, profissional, pai ou mãe, cidadão ou cidadã, amigo ou amiga) melhor e mais evoluído? Então, o que você precisa matar em si, ainda hoje, é o ''egoísmo'' e o ''egocentrismo'' para que nasça o SER que você tanto deseja ser! Pense nisso e morra! Mas... Não se esqueça de nascer melhor ainda! "O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."


Fernando Pessoa

domingo, 26 de dezembro de 2010

O Verdadeiro Sentido do Natal

Todos os anos a cena se repete: ruas iluminadas, lojas decoradas, portas enfeitadas, confraternizações e trocas de presentes. Está encantador passar a noite pelo centro da cidade, pelos shoppings e ver a quantidade de luzes e enfeites anunciando o Natal. Por um momento, o mundo volta sua atenção para um pequeno cenário onde se destacam três personagens: um homem, uma mulher e uma criança deitada em uma manjedoura. No presépio está o símbolo natalino que mais encanta, porque retrata o verdadeiro sentido do natal: o nascimento de Jesus. Neste momento, parece que o sentido da vida torna-se simples, fácil de compreender. Quando Maria recebeu a notícia de que seria a mãe do Salvador ela se assustou, mas também acreditou e acolheu gerar o menino em seu ventre. José também hesitou com a notícia da gravidez de Maria, mas não temeu em acolhê-la ao seu lado e também ao neném. Imagino que é assim que Cristo espera ser recebido ao nascer neste Natal: sendo acolhido com o coração e os braços abertos. Todo nascimento gera alegria, em se tratando do nascimento do Salvador da humanidade a alegria é ainda maior. Jesus é rei, mas nasceu da maneira mais simples: num estábulo, ao lado de bois e vacas, porque seus pais não encontraram hospedaria. Hoje, talvez precisemos nos refugiar em lojas cheias e ruas congestionadas, em busca de um sentido para estarmos juntos em uma noite do ano, para celebrarmos o aniversário de um homem chamado Jesus. Muitos o buscam entre a multidão perdida, que corre de um lado para o outro em busca de presentes e lembrancinhas. Nos dias de hoje, o Natal tem diversos significados: para os capitalistas é tempo de lucros, para os consumistas é tempo de gastar e consumir, para os pessimistas é só mais um ano que vai acabar; para as crianças é esperança de muitos presentes, mas, para que tem fé, quem crê no amor de Deus, o Natal é um misto de festa, reflexão e esperança. O sentido do Natal reside em cada um de nós. Ele representa a nossa visão de mundo e ainda nossa percepção sobre o que somos e o nosso compromisso em transformarmos a realidade. No Natal, temos a possibilidade de nos darmos a chance de sermos melhores e resgatarmos nossa essência: "a prática do bem, sem olharmos a quem". Poderíamos fazer do Natal uma constante prática em nossa vida. Renascendo sempre para algo melhor, nos surpreendendo a cada dia com a nossa infinita capacidade de aprimorarmos todas as nossas habilidades, sejam intelectuais, emocionais, sociais e espirituais. Jesus pode nos inspirar todos os dias do ano, porém precisamos fazer do nosso coração uma manjedoura, sempre aberta para acolhermos a sua mensagem de amor ao próximo e discernimento sobre nosso papel no mundo dos homens. É época de renovarmos a nossa fé com a esperança de que o nascimento de Jesus seja concreto em nossa realidade e, com isto, renasça no mundo a bondade, a fraternidade e a paz! E para que possamos aproveitar essa época festiva devemos refletir, buscar mudanças positivas em nosso cotidiano, oferecendo nossa vida, nosso coração e nossas boas ações ao Senhor Jesus, dando verdadeiro sentido ao Natal. Natal é tempo de paz, de luz em nosso caminho e esperança de salvação, por meio daquele que veio para nos deixar uma mensagem de fé, alegria e amor. Que todos possamos festejar o Natal com este espírito, mesmo diante das dificuldades, das mazelas e das agruras do dia-a-dia. Pois, relembrar que Deus enviou para nós o Salvador é motivo de festa e de renovar as esperanças. Natal é tempo de recordar o Menino Jesus da Manjedoura, é uma data especial, carregada de uma mensagem de esperança e paz. Natal é tempo de família reunida, de partilha e convivência, de oração e recolhimento, de revisão de vida, de reencontrar pessoas distantes, de lembrar os belos momentos, de acolher os pedidos de perdão e de recomeçar.

José Luís Nunes

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

SOU O QUE NINGUEM VÊ.


Eu sou o que penso, sou o que sou e o que quero ser.   Sou família, sou filha, sou irmã e namorada.Eu sou o tudo. Eu sou o nada. Sou a sorte do que tenho e do que possuo. O azar do que a vida não me trouxe e eu desejei. Sou um verme que um dia quis ser astro e tão depressa se tornou estrela. Sou mais uma pecadora, com tamanha fé. Sou um mundo de maldades e um paraíso de boas acções. Sou um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas. Sou o meu reflexo num canto de paisagem, ou numa miragem, onde tu não podes ver. Sou a alegria de quem me ama, a tristeza de quem me odeia e a ocupação de quem me inveja. Sou uma folha em branco, ou um caderno completo.Sou os livros que li e os textos que já te escrevi. Sou os momentos que passei e os que ainda quero passar, eu sou os brinquedos com que brinquei, e os amigos que conquistei. As fábulas em que acreditei e os jogos que inventei. Sou o amor que dei, o que dou e o que continuarei a dar. Sou os amores que tive, as viagens que fiz e as que quero fazer. Sou todos os desportos que pratiquei, e aquele em que sempre continuarei por ser mais que lazer, é prazer. Sou a minha disciplina preferida, a minha comida predilecta, sou o cheiro que me seduz, a cor que me apaixona, a bebida que me refresca. Essa sou eu...eu mesma, será que vais entender? Sou o ódio resguardado, sou os sonhos realizados, os objectivos alcançados. Eu sou o meu interior, mas também o meu exterior. Sou um conjunto de factores que tu não podes entender. Sou a saudade, os abraços que já dei, eu sou o passado, mas também o presente e o futuro. Eu sou os meus actos. Sou o perfeito, mas também sou o imperfeito.Sou o contraste e a contradição. Sou a complexidade do mundo.

SOU O QUE NINGUEM VÊ.

Oração da Família

Que nenhuma família comece em qualquer de repente.Que nenhuma família termine por falta de amor.Que o casal seja um para o outro de corpo e de mente.E que nada no mundo separe um casal sonhador. Que nenhuma família se abrigue debaixo da ponte.Que ninguém interfira no lar e na vida dos dois.Que ninguém os obrigue a viver sem nenhum horizonte.Que eles vivam do ontem, no hoje em função de um depois.Que a família comece e termine sabendo onde vai.E que o homem carregue nos ombros a graça de um pai.Que a mulher seja um céu de ternura, aconchego e calor.E que os filhos conheçam a força de onde brota o amor.Que marido e mulher tenham força de amar sem medida.Que ninguém vá dormir sem pedir ou dar seu perdão.Que as crianças aprendam no colo o sentido da vida.Que a família celebre a partilha do abraço e do pão.Que marido e mulher não se traiam nem traiam seus filhos.Que o ciúme não mate a certeza do AMOR entre os dois.Que no seu firmamento a estrela que tem maior brilho.Seja a firme esperança de um céu aqui mesmo e depois

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA


O que é?
A ansiedade é um sentimento desagradável, vago, indefinido, que pode vir acompanhado de sensações como frio no estômago, aperto no peito, coração acelerado, tremores e podendo haver também sensação de falta de ar. É um sinal de alerta, que faz com que a pessoa possa se defender e proteger de ameaças, sendo uma reação natural e necessária para a auto-preservação. Não é um estado normal, mas é uma reação normal, esperada em determinadas situações. As reações de ansiedade normais não precisam ser tratadas por serem naturais, esperadas e auto-limitadas.
A ansiedade patológica, por outro lado caracteriza-se por ter uma duração e intensidade maior que o esperado pra a situação, e além de não ajudar a enfrentar um fator estressor, ela dificulta e atrapalha a reação. O transtorno de ansiedade generalizada costuma ser uma doença crônica, com curtos períodos de remissão e importante causa de sofrimento durante vários anos.
É uma preocupação exagerada que pode abranger diversos eventos ou atividades da vida da pessoa e pode vir acompanhado de sintomas como irritabilidade, tensões musculares, perturbações no sono, entre outros. Costuma causar um comprometimento significativo no funcionamento social ou ocupacional da pessoa, podendo gerar um acentuado sofrimento.
O que se sente?
A pessoa pode sentir tremores, inquietação, dor de cabeça, falta de ar, suor em excesso, palpitações, problemas gastro-intestinais, irritabilidade e facilidade em alterar-se. Esses sintomas podem ocorrer na maioria dos dias por pelo menos seis meses. É muito difícil controlar a preocupação, o que pode gerar um esgotamento na saúde física e mental do indivíduo.
Como se faz o diagnóstico?
Como os sintomas podem ser os mais diversos e vários aspectos podem estar comprometidos, o trabalho inicial do médico está em excluir outras doenças que possam ter sintomas semelhantes ao transtorno de ansiedade generalizada. Para tanto, alguns exames clínicos podem ser necessários, sendo que mais importante do que isso é o relato detalhado de informações do paciente.
Como se trata?
O especialista utiliza técnicas psicoterápicas de apoio. Muitas vezes faz-se necessário o uso de medicação (antidepressivos e/ou ansiolíticos) por um determinado período. A maioria das pessoas experimenta uma acentuada redução da ansiedade quando lhes é oferecida a oportunidade de discutir suas dificuldades com um profissional experiente.

domingo, 26 de setembro de 2010

Eu me sinto em casa

Alguma coisa nos seus olhos, faz com que eu queira me perder .Faz com que eu queira me perder nos seus braços .Tem alguma coisa na sua voz que faz meu coração disparar .Espero que este sentimento dure pelo resto da minha vida .Se você soubesse como minha vida tem sido solitária .E há quanto tempo estou tão sozinha .Se você soubesse o quanto eu queria que alguém aparecesse.E mudasse minha vida do jeito que você mudou.E eu me sinto em casa, eu me sinto em casa .Parece que eu voltei todo o caminho de onde eu vim .E eu me sinto em casa.Parece que estou de volta para onde pertenço .Uma janela quebra na rua escura .E uma sirene toca na noite .Mas estou bem, porque tenho você aqui comigo .E quase posso ver que há uma luz em meio à escuridão .Se você soubesse o quanto este momento significa para mim .E quanto tempo esperei pelo seu toque .E se você soubesse o quanto está me fazendo feliz .Nunca pensei que amaria alguém tanto assim .

terça-feira, 10 de agosto de 2010

“Quero dançar sobre os canteiros, cheio de uma alegria tão maldita que os passantes jamais compreenderiam. Mas não sentia nada. Era assim, então. E ninguém me conhecia.”“Eu tenho uma porção de coisas pra te dizer, dessas coisas assim que não se dizem costumeiramente, sabe, dessas coisas tão difíceis de serem ditas que geralmente ficam caladas, porque nunca se sabe nem como serão ditas nem como serão ouvidas, compreende? Olha, falta muito pouco tempo, e se eu não te disser agora talvez não diga nunca mais, porque tanto eu como você sentiremos uma falta enorme de todas essas coisas, e se elas não chegarem a ser ditas nem eu nem você nos sentiremos completamente satisfeitos com tudo que existimos, porque elas não foram existidas completamente, entende?”
“Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia. Me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez.”“Olha, eu ainda não disse tudo, e a culpa é única e exclusivamente sua, por que você fica sempre me interrompendo e me fazendo suspeitar que você não passa mesmo duma simples avenca”

domingo, 8 de agosto de 2010

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, 
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter Compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...
                                                                             Carlos Drumond de Andrade
Passa uma borboleta por diante de mim e pela primeira vez no Universo eu reparo que as borboletas não têm cor nem movimento, assim como as flores não têm perfume nem cor. A cor é que tem cor nas asas da borboleta, no movimento da borboleta o movimento é que se move, o perfume é que tem perfume no perfume da flor. A borboleta é apenas borboleta e a flor é apenas flor. 


                                                                                                                            Alberto Caeiro

NOSSOS MEDOS

Nossos medos são como os dragões dos contos infantís. Eles nos aprisionam, nos mantêm cativos e indefesos, incapazes de perceber a saída de dentro do muro de nossa prisão.É quando ansiamos por uma interferência que nos liberte da angústia  causada pelos nossos próprios temores. Só que, diferente dos contos infantís, nossa liberdade agora não depende do cavaleiro salvador. A solução para conseguí-la está todo o tempo dentro de nós mesmos.É preciso apenas que acreditemos na infinita fonte de poder que existe dentro de cada um de nós. Ao aceitarmos sua existência, estaremos também adquirindo a “espada mágica” que nos livrará da angústia e da opressão.Está em nossas mãos criar as condições que nos permitam descobrir uma forma diferente de ser. Por que não agir como a borboleta que acreditou que não deveria se limitar a uma existência de lagarta e, hoje, trocou sua vida limitada pela liberdade de voar por entre as flores?
Senhora da Lua

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mentir é feio. Ou como aprendemos desde pequenos, a honestidade é a melhor política, a verdade te libertará, eu cortei a cerejeira, que seja. O fato é que mentir é uma necessidade. A gente mente para si mesmo porque a verdade... a verdade dói pra caramba. Nao importa o quanto a gente tente ignorar ou negar, mas mais cedo ou mais tarde a mentira cai terra abaixo, gostemos ou não. Mas aqui vai a verdade sobre a verdade: ela machuca. Então, a gente mente. .A verdade em outro epi...A verdade é dura. A verdade é desagradável e, muitas vezes, ela machuca. Digo, as pessoas acham que querem a verdade. Mas será que elas realmente querem?.A verdade é dolorosa. Lá no fundo, ninguém quer escutá-la, especialmente quando ela toca numa ferida. Às vezes, falamos a verdade porque ela é tudo que podemos dar. Às vezes nós falamos a verdade porque a gente precisa ouví-la em voz alta, para a escutarmos por nós mesmos. E às vezes falamos a verdade porque simplesmente não conseguimos evitar. Às vezes, nós falamos verdades porque é o mínimo que devemos a elas.